Poupança

Pedir um crédito pode ser processo que exige tempo e paciência. Optar pela ajuda de um intermediário de crédito pode ser uma mais-valia.

Um intermediário é alguém – pessoa ou empresa – que faz a mediação entre o cliente e o banco ou a instituição de crédito. Os intermediários de crédito estão registados no Banco de Portugal e precisam da autorização do supervisor para atuarem no mercado.

Na prática, os intermediários de crédito tratam de todo o processo, apesar de não serem eles quem concede o financiamento, mas sim as instituições de crédito com quem trabalham.

O Banco de Portugal divide os intermediários de crédito em três categorias:

  • Os intermediários de crédito vinculado, que atuam sob a responsabilidade total e incondicional do mutuante ou de vários mutuantes com quem tenham celebrado contrato de vinculação;
  • Os intermediários de crédito a título acessório, que fornecem bens ou serviços e, em nome e sob responsabilidade total e incondicional do mutuante ou de vários mutuantes, atuam como intermediário de crédito, tendo em vista a venda dos bens ou serviços por si oferecidos;
  • Os intermediários de crédito não vinculado, que trabalham sem que tenham celebrado contrato de vinculação. Estes intermediários celebram um contrato de intermediação com o consumidor, no qual são estabelecidos os termos e as condições da prestação de serviços de intermediação de crédito.

Para escolher um intermediário de crédito, eis algumas questões a ter em conta:

Pesquisa e referências: Comece por fazer uma pesquisa e procure referências de intermediários de crédito. Pergunte a amigos, familiares ou colegas se eles têm alguma recomendação.

Credenciais e regulamentação: Verifique se o intermediário de crédito está devidamente credenciado e regulamentado pelas autoridades competentes do seu país. Pode consultar a lista de intermediários de crédito autorizados, que consta do site do regulador.

Transparência: Certifique-se de que o intermediário de crédito seja transparente em relação às suas taxas e comissões. Eles devem fornecer informações claras sobre como são remunerados pelo seu serviço. Normalmente, são as instituições de crédito que lhes pagam uma comissão, deixando o cliente livre de qualquer pagamento.

Atendimento ao cliente: A qualidade do atendimento ao cliente também é fundamental. Certifique-se de que o intermediário esteja disposto a ouvir suas necessidades e responder a todas as suas perguntas de forma clara e acessível.

Vantagens de recorrer a um intermediário de crédito

Recorrer a um intermediário de crédito tem inúmeras vantagens. Estes profissionais têm um maior poder de negociação face ao consumidor comum, uma vez que têm uma relação privilegiada com as instituições bancárias e muita experiência em negociar. Ou seja, vão conseguir melhores condições para o crédito de que o cliente necessita.

Recorrer a um intermediário de crédito também é vantajoso ao nível da rapidez do processo. Fazendo a mediação entre o cliente e a instituição bancária, os intermediários de crédito facilitam o processo por já estarem habituados a lidar com estas questões. Vai poder poupar tempo com burocracias e também dinheiro, já que o intermediário pode conseguir negociar condições mais atrativas.

Também há benefícios ao nível do acompanhamento do cliente. Ou seja, se recorrer a um intermediário de crédito, vai poder contar com um serviço de aconselhamento totalmente personalizado à sua situação financeira e às suas necessidades.

E, por fim, este serviço pode ser totalmente gratuito. Na verdade, apenas os intermediários de crédito não vinculados podem cobrar pelos serviços de intermediação de crédito ou de consultoria que prestam. De notar que se o fizerem, devem referir no contrato o custo dos serviços a prestar e outros encargos a suportar pelo consumidor quanto à intermediação de crédito.

Fonte: https://www.dinheirovivo.pt/financas-pessoais/como-escolher-um-intermediario-de-credito-e-que-vantagens-ha-16990916.html

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